quinta-feira, 30 de abril de 2009

Erros e imprecisões no Histórico do Município no Site de Oeiras

O TEXTO ABAIXO FOI ESCRITO POR JOCA OEIRAS, ASSESSOR DE COMUNICAÇÃO DA FUNDAÇÃO NOGUEIRA TAPETY. ACOMPANHE NA ÍNTEGRA.


Queridos amigos:

Com o intuito de ajudar e não de denegrir, devo adverti - los que , em minha opinião, há equívocos graves na sua concepção, imprecisões e, mesmo, erros históricos no texto intitulado "História do Município".

A começar pelo primeiro parágrafo, cuja informação, por interessante que seja (e é) nada tem a ver com a História do Município de Oeiras, ou melhor, tem tanto a ver com a criação da Vila do Mocha quanto Adão e Eva tem a ver com o meu nascimento.


A História de Oeiras deve ser contada a partir da construção, em 1697, da capelinha que deu origem, 36 anos depois, à Catedral de Nossa Senhora da Vitória, sendo que os historiadores escolheram o dia 26 de Dezembro de 1717 como o marco fundante da Vila do Mocha.


Não contentes com um primeiro parágrafo que nada fala do município de Oeiras, os amigos voltam à carga no segundo, para falar dos índios, antigos habitantes do Piauí. Aí é o caso de perguntar: será que o título é que está errado e a intenção mesmo é contar a história do Piauí?Só no quinto parágrafo é que se fala alguma coisa sobre Oeiras, porém nenhuma data é citada, e há inúmeras datas a citar só assim de cabeça 1712 , decreto de criação da Vila do Mocha, o já citado 26 de dezembro de 1717, data em que foi efetivamente criada a Vila, 1733, quando da inauguração da Igreja de Nossa Senhora da Vitória, 1759 quando a Vila do Mocha tranforma - se em Capital antes mesmo de ser cidade de Oeiras, em 1760.


Da História do Município de Oeiras, francamente, quase nada foi dito, sendo que o último parágrafo fecha tudo, com chave de Ouro. Vale a pena reproduzir:"Desde os tempos coloniais, entretanto, pensava-se em se mudar a capital do Piauí, de Oeiras para as margens do rio Parnaíba, por ser aquela cidade de difícil comunicação, criando dificuldades ao governo e o comércio. Apesar de justos os motivos, a mudança só se fez muito tempo depois, no ano de 1851, graças ao Conselheiro José Antônio Saraiva. Foi escolhida a Chapada do Corisco para a criação da Nova Vila do Poti, as margens do rio Parnaíba. Pouco depois surgiram as primeiras casas e a Igreja de Nossa Senhora do Amparo. No ano seguinte a Nova Vila do Poti foi elevada à categoria de cidade, com o nome de Teresina, em homenagem a D. Teresa Cristina, imperatriz do Brasil. A instalação definitiva da capital em Teresina foi realizada no dia 16 de agosto de 1852".


Assim termina, no Site oficial da Prefeitura de Oeiras, em 16 de agosto de 1852, a (melancólica) História do Município de Oeiras.Peço, portanto. a retirada, o quanto antes, de circulação do texto criticado que, não apenas não ajuda, mas também, atrapalha a quem, sinceramente, deseje conhecer a História de Oeiras.


Cordialmente:Joca Oeiras, o anjo andarilho