"Vinde Espírito Santo nossas almas renovar e nos peitos que criastes, dons celestes derramar".
A espiritualidade deve ser constantemente fermentada, através da busca constante do elo de ligação com aquilo que acreditamos. É diante da crença que somos capazes de transformar sentimentos e realidades e nos tornarmos seres humanos transformados, crentes no outro e crentes no mundo.
O Divino Espírito nos revela isso, quando promovemos o bem e não damos espaço para que o ódio seja o discurso e a nossa bandeira de vida. A partir do ódio, as relações são conduzidas pelo sopro da vingança e não pelo sopro do Espírito, com atitudes que celebram a perseguição, a disputa exacerbada e o ódio pelo ódio.
É preciso perceber se estes sinais estão presentes com toda a sua intensidade, dentro da gente e em nossas atitudes, pois de nada adianta celebrar o Divino se o coração não comunica a boa nova do Paráclito, e se a nossa presença for uma mistura de farisaismo e hipocrisia.
O Iluminado e Aquele que ilumina, comunica a todo instante, que Deus é amor. Portanto, precisamos nos decidir pelo amor. Amor por aquilo que fazemos, pela profissão, pelo o que acreditamos, pelos filhos, pelos amigos, por nós mesmos, sem paixões exageradas e sem a auto promoção vazia e ridícula.
E sem dúvida o discernimento é algo primordial para a análise e reflexão de nossas atitudes. Os sinais do Divino estão em todos os cantos, despertando-nos para as situações dolorosas que acontecem em nossas casas, no ambiente do trabalho muitas vezes hostil. Nos bairros pobres e periféricos, onde existem outros sinais que retratam a marginalidade e o desprezo pelo outro.
Ao celebrarmos o Divino que tenhamos em mente, que ninguém vive de aparência, pois o Espírito Divino conhece o nosso íntimo. Vestindo vermelho e pagando promessas, só serão válidos se forem feitos com sinceridade e com mudança de atitude, pois o Espírito Santo é mais, o Espírito Santo é paz.
