sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

DISCURSO POSSE DA NOVA PRESIDENTE DO IHO

Professora Socorro Barros - Presidende do IHO/biênio 2011 - 2012

Na manhã do dia 23 de janeiro, no sobrado Major Selemérico, sede do Instituto Histórico de Oeiras, tomou posse a nova presidente da instituição a professora e historiadora Socorro Barros, que diante dos confrades e convidados discursou solenemente. Acompanhe o discurso na íntegra.

Ilmo Sr, Francisco de Moraes Rêgo, presidente do IHO no período de 2009/2010, em nome de quem cumprimento a todas as autoridades presentes.
Ilmo Sr. Dr. Dagoberto Carvalho Jr, idealizador e fundador do IHO, em nome de quem cumprimento a todos os sócios presentes e convidados,
Bom dia!
Há 39 anos, no dia 06 de janeiro de 1972, foi criado o IHO para ser guardião da cultura da cidade, preservando as suas tradições e venerando a memória e a história do seu povo. Durante esse tempo de existência esta instituição muito fez pela história e memória da nossa terra, muito ainda há por fazer.
A diretoria que hoje é empossada para o biênio 2011-2012 é tida como proposta de Renovação para essa entidade, e acredito ser nossa tarefa apropriarmo-nos desse título e fazermos um Instituto como foi este há tempos atrás.
Em discurso de posse desse cargo, o idealizador e fundador desta instituição, o Dr. Dagoberto Carvalho Jr. dizia: “Alcançamos o conceito e a dimensão pretendidos por qualquer instituição cultural. Somos, no Brasil, uma dessas poucas associações que sobrevivem no interior, a despeito de quase absoluta falta de condições materiais de funcionamento”. Esse discurso proferido há 19 anos, traduz uma das limitações dessa entidade; mesmo assim assumo diante de todos os presentes o compromisso de executarmos um plano de ações onde estejam contidas atividades como, seminários, efetivarmos os objetivos ainda não conseguidos, como o uso da biblioteca, fazermos a digitalização das revistas, para socializá-las a todos os estudantes e pesquisadores interessados, lançarmos o nº 19 da revista, tão procurada e também envolvermos escolas e a Universidade nessas ações a partir de parcerias.
Liev Tolstói disse que se quisermos ser universal devemos cantar a nossa aldeia e entendo que cantar a aldeia é conhecê-la para amá-la e defender sua identidade: histórica, cultural, patrimonial e manifestações religiosas, enfim.
Espero que juntos, possamos fazer como fizeram os primeiros confrades do tempo do inesquecível Dr. Costa Machado, Possidônio Queiroz, José Expedito Rêgo e tantos outros, que cantaram tão alto Oeiras, através do IHO e do Jornal O Cometa, que hoje tenho a honra, em nome de todos os sócios, de continuarmos essa missão. Quero contar com o apoio, as sugestões e a torcida de todos.
E para firmarmos esse compromisso com civismo, convido a todos para de pé, cantarmos o hino de Oeiras, de autoria do ilustre José Expedito Rêgo.
Obrigada.