MEMORIAL AOS HERÓIS DO JENIPAPO - Campo Maior PI
A Batalha do Jenipapo ocorreu às margens do riacho de mesmo nome no dia 13 de março de 1823, a qual foi decisiva para a Independência do Brasil e consolidação do território nacional. Consistiu na luta de piauienses, maranhenses e cearenses contra as tropas do Major João José da Cunha Fidié, que era o comandante das tropas portuguesas, encarregadas de manter o norte da ex-colônia fiel à Coroa Portuguesa.
Ressalta-se que os brasileiros lutaram com instrumentos simples, não com armas de guerra, não tinham experiência; ou seja, mesmo sabendo da condição de luta, eles partiram para o combate. Perderam a batalha, mas fizeram com que a tropa desviasse seu destino. Caso o Major continuasse a marchar para Oeiras, então capital, talvez não encontrasse resistência e cumpriria com seu objetivo. Foi uma das mais marcantes e sangrentas Batalhas travadas na guerra da independência do Brasil.
Ressalta-se que os brasileiros lutaram com instrumentos simples, não com armas de guerra, não tinham experiência; ou seja, mesmo sabendo da condição de luta, eles partiram para o combate. Perderam a batalha, mas fizeram com que a tropa desviasse seu destino. Caso o Major continuasse a marchar para Oeiras, então capital, talvez não encontrasse resistência e cumpriria com seu objetivo. Foi uma das mais marcantes e sangrentas Batalhas travadas na guerra da independência do Brasil.
Os campomaiorenses fizeram a batalha estimulados pelo desejo de independência, não a independência no sentido patriótico, mas a busca da independência econômica. Formada na sua maioria por vaqueiros e roceiros, praticamente todos os moradores da vila eram agregados dos fazendeiros portugueses.
Engajaram-se na luta, portanto, diante da promessa de conquistarem a sua própria terra para morar e plantar. Por outro lado, a vila se transformou numa região infestada de bandoleiros. Cem anos antes de Virgulino Ferreira, o Lampião, havia Vicente Bezerra da Costa, um cangaceiro que atormentava proprietários lusitanos com seqüestros e assassinatos sem conta e sem punição.
Segundo Monsenhor Chaves, em “As lutas da independência no Piauí”, “seus feitos foram reconhecidos pelo futuro oligarca Né de Sousa, o Visconde da Parnaíba, como de extrema importância para a conquista da independência da província.
O combate que causou a morte de mais de duzentos piauienses em cinco horas, durou de nove da manhã às duas da tarde. Todos os anos esta data é lembrada com espírito cívico, pois está intimamente ligada à Independência do Piauí.
Nenhum comentário:
Postar um comentário