Estamos vivendo um
tempo litúrgico de conversão, um convite que a Igreja faz a todos os cristãos.
Tempo forte de oração, jejum e atenção
aos necessitados, uma possibilidade que cada um tem de preparar-se para
a Páscoa. Fazendo um exame de consciência da própria vida, confrontando-se de maneira especial com a Palavra
do Senhor, que ilumina o itinerário cotidiano, na vivência do amor
misericordioso de Deus.
Viver a experiência
quaresmal é produzir frutos de conversão, alimentando a alma através da
espiritualidade, deixando hábitos antigos e destruidores, na prática constante
de promover o bem e a justiça. Vivenciar tais práticas é necessário, pois o
mundo vem dando sinais de que está doente, carente de amor e perdão, repleto de
egoísmo e de pessoas vazias, que precisam abrir as portas do seu coração, dando
livre acesso ao Senhor Jesus.
Não podemos esquecer
que precisamos buscar a humildade, reconhecendo a nossa pequenez como nos diz a
Palavra de Deus: Não
esqueça que somos pó e ao pó vamos voltar (Gn 3, 19).
Precisamos fazer uma profunda interiorização desse versículo, para assim
vivermos a Quaresma, não somente como uma tradição ou preceito, mas porque
desejamos uma conversão sincera, um encontro pessoal com Jesus.
Que nesta Quaresma,
refletindo a Campanha da Fraternidade que tem como tema: Fraternidade e Juventude, e o lema: Eis-me aqui, envia-me (Is 6, 8); possamos juntamente com a
juventude encontrar soluções para os inúmeros problemas que vem ceifando o
jovem em nosso país. Recolocando- o na posição de ouvinte da Palavra e de
protagonista da história.
Com o auxílio de Maria
Santíssima nossa companheira nesse retiro quaresmal, sejamos animados na fé e
confiança no Deus da Ressurreição.
EDITORIAL O DIOCESANO 20
Pedro Dias de Freitas Júnior
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